http://contextocronico.blogspot.com/

sábado, 29 de setembro de 2007

AFRODITE SE PUDER

Mulata
Despudorada/alta madrugada
Em via de calçadão
De sandálias na mão
Coxas roliças
(num branquinho básico)
Decote no umbigo/no tampo a perseguida
Disse que precisava
Do dinheiro para pagar
A faculdade
Foi vítima do padrasto
Deus é pai
200 reais
Quero virá gente, moço.
...cincoentinha, vai, sou professor...
"Não! Uma ismola prum homi bão
ô li mata di vergonha
ô vicia u cidadão!"

2 comentários:

arquiteliteraturas disse...

Uma vez fiquei a dever ao Gaza um poema no estilo "classificados eróticos". Continuo a devê-lo, posto que escrever um "Classerótico" é coisa lá de sua genialidade dele. Mas, para não passar-me em branco (nem noutro signo cromático), que tal um arremedo de soneto de quatro (quatro sílabas poéticas, por favor), só p'rá sacanear?

ELE ESSE: BARBA, CABELO E BIGORNA

Loura Simétrica
apologética
do livre arbítrio,
total acordo

com prosas, versos:
(primeira lei
segunda lei)
e oralidades.

Interessado?
Saia em diriva:
rua de quatro,

esquinas móveis
"bar Só do místico".
Leve KY.

GAZUL disse...

Grande Apolus... TOTEM E TABULI para os íntimos!