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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

5/4

Calma, não grita. Ninguém vai lhe fazer mais mal. Isso tudo vai acabar bem. A dor nos faz, vivos. Eram cinco para às quatro, todos haviam partido. Aproximei-me novamente ainda com um puto tesão. Ela ali escangalhada, ao relento, olhos esbugalhados em mim. Atônita. Terminei a coisa [será difícil para nós depois de hoje nos encararmos, assim é melhor]. Justifiquei o corpo ensaguentado carregando-a até o posto policial mais próximo.

Foi encontrado esperma do namorado no corpo da vítima: naquele dia, delegado, transamos sem camisinha, nós nos amávamos muito, íamos nos casar e ter muitos filhos. Como a gente pode prever uma coisa dessas, eu ainda queria ver filme... estou arrasado com tudo isso.

4 comentários:

Josely Bittencourt disse...

ferocidade voyeurismo e tudo mais q se transporta ao leitor... bizarro e comum às humanindades hein!

Gabriela Galvão disse...

Caralho Gazu, li os três agora d uma vez.

Num 31 de dezembro parece que incomoda ianda mais.


Bisous e feliz 2009, pq ñ?!

Cosmunicando disse...

a Jo já falou o que eu ia dizer... imagino o desfecho no 5/5...
Só não tá mais impactante porque a faixa de Gaza ficou mais sinistra que a faixa de Gazú estes dias...

Carla disse...

Menina aí de cima: eu tô achando q a faixa de Gazu não tá devendo nada à de Gaza, hahaha... humanidades...